sexta-feira, 4 de maio de 2012

Sobre estar de volta ao blog

Taí, mais de um ano sem postar. Que coisa feia, Lílis! É, vacilo... Maaas nunca é tarde para voltar para esse blog lindo de meu Deus.

O que aconteceu é que o volume de coisas para fazer e os dias tristes aumentaram durante esse tempo. Visitei o Brasil depois de quase 2 anos sem voltar (e olha que o tempo passou rápido como o vento) e foi uma experiência doida. O Rio de Janeiro virou um canteiro de obras e, em relação à vida cotidiana e problemas cotidianos, muita coisa nao mudou. Depois voltei para Paris, continuei os estudos, consegui fazer muita coisa e, como se um anjo (Ai, Vovó Chica... Que saudade que sinto de você...) estivesse sempre ao meu lado, tudo foi se encaixando e se resolvendo. Os problemas que apareceram foram se resolvendo. Outros problemas que apareceram também foram se resolvendo. Muitas coisas boas aconteceram e aqui estou mais uma vez com aquele frio na barriga. O futuro, mais uma vez, se abre, mas (paizão!) eu acho que eu venci. O pior se foi e o que vem, ja consigo sentir, será bom demais.

Mais de um ano depois, eu já com 26 anos, algumas tournages no currículo, estágios, muitas lágrimas, muitos sorrisos, muita alegria e satisfação e, claro, um sobrinho lindo e já muito amado na minha vida. Muita coisa aconteceu e, sim, eu digo com um sorriso no rosto: VALEU A PENA.

Blog ativo novamente!

Vamo que vamo! Na garra e na gana sempre!

Grande Beijo

Lílis

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Sobre estar longe

A distancia faz pensar muito sobre a nossa casa. E quando eu digo "a nossa casa" nao falo da casa, do apartamento em si. A minha casa é o meu pais, a minha cidade, o meu bairro... Ha vezes que a necessidade de estar em casa se compara a necessidade de respirar, de se alimentar.

E nao vou dizer que todos que escolhem estar longe de casa passam por isso e, claro, nao é um sentimento que me atinge todos os dias. Digamos, em 6 meses eu senti isso umas cinco vezes? três?

Fato é que estar longe e sem previsao de volta muda o olhar, o sentimento, aguça a saudade, da medo da mudança ser tao profunda a ponto de quando voltar nao se reconhecer mais naquele lugar que se esta acostumado a chamar de "casa".

Estar longe faz gostar mais da familia, dos amigos. Faz lembrar com um saudosismo absurdo aquele dia que resolvi sair de casa, enfrentar o mundo e sentir aquele gostinho de liberdade (uma liberdade que me mostrou o quanto é necessario ser responsavel e saber cuidar da propria vida). Faz dar tudo para comer aquele feijaozinho da mamae ou acordar cedo e tomar café com o popozao. Faz a Lapa ser impossivel de ser comparada a qualquer outro lugar no mundo e a Tijuca o bairro mais tranquilo para se viver.

A verdade é que, além da saudade imensa, estar longe traz um crescimento que nao se compra na esquina e que nao se aprende em 3 meses. Estar longe da vontade louca de voltar de repente mas, quando pensada a longo prazo, a volta so agrada quando vem junto com a tal conquista do proprio espaço.

Talvez, estar longe traz um crescimento e uma mudança tao grande que a felicidade de estar longe do que eu era é a mesma de estar perto de onde eu sempre estive.

sábado, 8 de janeiro de 2011

2011

Queridos leitores (rsrs),

Quanto tempo! Antes de tudo, um feliz 2011 a todos. Muitos projetos, muito trabalho e sementes plantadas nesse ano. E, claro, que coisas boas sejam colhidas tambem. Vamo que vamo!

Entao, muitas coisas aconteceram nas ultimas semanas. Viajei a Barcelona e foi fundamental para começar 2011 com o pé direito. Fiquei sete dias la na casa de um amigo e conheci quase todos os pontos turisticos da cidade.

Houve um momento que fiquei muito emocionada. Fomos ao estadio das Olimpiadas de Barcelona 92 e, juro, eu chorei quando entrei la. Como pode, depois de tanto tempo, eu ainda me emocionar com atletismo, olimpiada, etc?? Eu parecia uma criança num parque de diversões e olha que o estadio estava vazio, nao tinha nada la funcionando, so uma loja de souvenir. Ai, ai, meu coração...



Esse ano resolvi não fazer retrospectiva e avaliação das coisas que aconteceram. Eu costumo sempre fazer isso como forma de evolução pessoal (uhul! rs), mas dessa vez foram tantas coisas que aconteceram que eu achei melhor deixar 2010 do jeitinho que ele veio, agradecer todas as coisas boas e seguir em frente. Das coisas ruins nao se fala, apenas se lamenta, aprende ou se conforma.

Agradeço a Deus e a minha familia por tudo. E espero, Deus, que você esteja cuidando bem da minha avo! Hannn
:)

Galera, muita energia positiva!! Na garra e na gana sempre!

bisous

domingo, 19 de dezembro de 2010

Um sabado de jazz

Ontem, eu e meus amigos de Paris resolvemos variar e nao ir a uma soirée ("night" em carioquês) brasileira. Resolvemos, entao, ir a um bar de jazz (tem varios aqui em Paris).

Fomos ao Le Caveau des obliettes. O lugar é muito legal e de uma musica de alta qualidade. A musica rola no subsolo.

Achei esse video aqui no youtube. Acho que com ele da para ter uma ideia do lugar e da musica.




Tem tanta musica ruim em evidência na midia que, às vezes, é dificil acreditar que é possivel sair de casa para ouvir musica boa e bem feita.

Le caveau des obliettes
52, Rue Galande
Paris - 5eme
metro saint-michel

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Dia lindo e gelado

Nao sei ao certo quantos graus fez hoje, so sei que senti MUITO frio. O engraçado é que nunca sinto frio nos dias em que a temperatura realmente esta baixa. Temperaturas negativas ainda não conseguiram me assustar, mas dias de sol, céu azul e um frio do cão me A-PA-VO-RAM.

Nos ultimos meses antes de Paris, em dias assim eu colocaria um vestido, minhas havaianas e iria trabalhar. Aqui, eu uso um casaco de ski, duas blusas, três calças e uma bota de ski para sair de casa... E ainda sinto frio.

Ok, adimito que mesmo no Rio eu nao usava vestido à noite porque eu sentia frio. Aquela brisa da madrugada poderia me deixar de cama e tomando antibiotico. Imagine você, ser brasileiro desfrutando o calor insuportavel carioca, o que se passa comigo nesses dias frios cheios de neve que precedem (!!!) o inverno parisiense. So jesus...


Todo dia faço o seguinte trajeto: desço a minha rua, pego o metrô até a estação Michel Ange Molitor, troco para a minha 10 e vou até a estação Javel André Citroën. Essa é so a metade do meu percurso e leva uns 15 minutinhos.

Enfim, tudo isso para dizer que essa foto ai de cima eu tirei em frente ao metro Javel e uma paisagem que vejo todos os dias: a rua ou a linha do trem ou o Sena com essa torre la no fundo. Acho lindo e é muito prazeroso ficar admirando. E poderia ser qualquer outra torre em qualquer outro lugar, eu admiraria da mesma forma. Pouco me importa que ela se chame Torre Eiffel, o que me chama a atençao é a beleza e suntuosidade dessa construçao.

De fato, a imagem da Torre Eiffel acalenta os meus dias de frio. E, claro, ha tantas outras coisas nessa cidade que o frio, apesar de às vezes insuportavel, se torna um detalhe (não um pequeno detalhe diga-se de passagem).

domingo, 12 de dezembro de 2010

A bout portant (de Fred Cavayé)

A diferença de um filme de ação francês para um filme de ação americano é que, geralmente, o francês não precisa de varios efeitos, dublês e explosões, mas os clichês, as piadinhas, as coronhadas e os gritos da mulher do protagonistas continuam la.



Estou começando a adorar o ator Gilles Lellouche, protagonista do filme. Ele também fez "Les petits mouchoirs"(muito bom mas que vi por engano num dia pessimo). Enfim, Gilles é lindo e trabalha muito bem, eu super acreditei no desespero dele no filme.

Nao tenho muito a dizer sobre o filme. Ele nao surpreende, nao traz nada de novo, talvez, o roteiro tenha informaçoes demais no inicio (ou talvez seja meu francês mesmo que tenha me atrapalhado um pouco) e não era o filme que pensei em ver nessa noite de domingo. Porem, se o objetivo era entreter, acho que cumpriu o seu papel.

*Hoje resolvi mudar e fui ao cinema UGC Montparnasse, so esqueci de tirar foto.

bisous